Monumentos
de Lafões

O património de Lafões é rico e diversificado.

Vouzela, São Pedro do Sul e Oliveira de Frades têm muitos monumentos para mostrar. Visite as diferentes Estações Arqueológicas (Castros, Dólmens), os Centros Históricos, as diversas Capelas e Igrejas Matriz, as Casas Senhoriais, Torres Medievais.

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A torre, ou castelo, de Vilharigues foi edificada nos finais do século XIII, estando possivelmente inserida no sistema defensivo das terras de Lafões, estruturado desde o século XI, que incluía várias torres senhoriais e atalaias dispersas pela região.

A Comenda de Ansemil era poderosa. Tinha um capitão-mor e um sargento-mor, com cinco companhias de ordenanças – Ansemil, Ranhados, Boaldeia, Mortágua e Bustos – todos nomeados pelos comendadores…

Acredita-se que esta torre medieval tenha sido erguida no final do século XIII ou no início do século XIV. Terá sido habitada até ao final do século XVI ou início do século XVII…

Implantado em pleno vale do Vouga e enquadrado por um cenário de grande beleza natural, o Aqueduto das Águas Reais fornecia a água para o Mosteiro de S. Cristovão de Lafões, a partir de uma mina situada a 800 metros de distância. Localizando-se a apenas 150 metros deste mosteiro cisterciense, boa parte da estrutura do aqueduto ainda se mantém intacta, constituindo um bom exemplar deste tipo de engenhos. De arquitetura setecentista, o aqueduto mede cerca de 100 metros e é composto por um..

Localizado na margem esquerda do rio Vouga, nas Termas de S. Pedro do Sul, o Balneum Romano constitui uma evidente marca da romanização na região de Lafões. A passagem do rei D. Afonso Henriques, das suas filhas Teresa e Urraca e seu filho Sancho (futuro rei D. Sancho I) e de outros membros da monarquia portuguesa como o rei D. João I, a sua esposa rainha D. Filipa de Lencastre, o rei D. Duarte e sua esposa e os infantes D. Pedro e D. Henrique, o rei D.Manuel I e a rainha D. Amélia destacam a importância e a singularidade deste local.

O Castro da Cárcoda situa-se a cerca e 2 Km da povoação de Carvalhais, em plena Serra da Arada, a 610 m de altitude.
Vestígios aí encontrados indicam uma fundação por alturas do Bronze Final e uma sobrevivência até à época Romana. O seu apogeu situa-se, sem dúvida, na idade do Ferro/Época Romana, altura em que o povoado sofreu grande desenvolvimento.

No declinar do século XIX, ali se albergou, por mais de uma vez, a última Rainha de Portugal, nos períodos de tratamento nas Termas.
No fim da tarde do dia 5 de Junho de 1894, chegava a S. Pedro do Sul luzido cortejo de “mais de 30 carruagens”, que, desde Viseu, acompanhava a rainha e os infantes D. Luís Filipe e D. Manuel. Após solene “Te Deum”, na igreja matriz, a família real…

O Solar dos Malafaias em Serrazes, concelho de São Pedro do Sul, também conhecido por Casa das Quintãs, e construído em finais do século XIX, foi habitado por Joaquim Teles de Malafaia, após ter abandonado o Solar dos Malafaias situado em Santa Cruz da Trapa em virtude de junto a este último ter sido construída uma estrada, o que desagradou ao seu proprietário.
Este solar possui uma capela e na sua fachada pode-se observar um brasão com a coroa real.

A denominada Casa da Cavalaria (Casa dos Almeidas) é actualmente propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela, tendo-lhe sido legada em 1894, estando a funcionar como Unidade de Cuidados Continuados.
Para esta casa terá sido transferido o Hospital que foi inaugurado a 24 de Junho de 1894 pela Rainha D. Amélia.

O Convento de São Cristóvão de Lafões  fica situado perto da Gralheira, no concelho de São Pedro do Sul.
A fundação do mosteiro é anterior à fundação de Portugal, embora tenha sido totalmente reconstruido no século XVIII.
A sua igreja, depois de ter sofrido dois incêndios, foi reconstruida pela terceira vez em 1704,
Foi extinto em 30 de maio de 1834, juntamente com todas as ordens religiosas existentes em Portugal.

 

O Solar do Condado de Beirós ou apenas Solar de Beirós como também é conhecido, situa-se em Serrazes – São Pedro do Sul.
Envolta em belos jardins e uma paisagem verdejante com uma invejável vista sobre o vale, a casa, de arquitetura beirã e estrutura conventual, alberga as histórias e lendas do 1º Conde de Beirós e Visconde de Beirós (título criado por D. Luis I, rei de Portugal, por decreto de 25 de maio de 1887), António Tristão Correia de Lacerda Souza e Lebrim (por vezes conhecido pelo apelido Souza e Alvim), nascido em 24.12.1861 em Lourosa, Oliveira do Hospital, e falecido em 1917. 

Roma também deixou, na região, marcas da sua presença. Destacam-se os troços bem preservados de calçada romana, que integravam o trajecto da estrada que ligava Viseu a Águeda; e os marcos miliários (expostos no Museu Municipal) que se erguiam ao longo dessa via.

A Torre de Alcofra localiza-se na povoação de Cabo de Vila, freguesia de Alcofra, concelho de Vouzela, distrito de Viseu, em Portugal.
Em posição dominante na vertente oeste da serra do Caramulo, esta é uma das três torres senhoriais ainda existentes no concelho, e a que se encontra em melhor estado de conservação.
Como as outras, tem forma quadrangular. Tem janelas, no último andar. A meia altura da Torre, uma porta em arco ogival, a que se subia por uma escada de madeira. No interior, há ainda vestígios do soalho divisório dos pisos

As mais antigas referências documentais que se conhecem sobre a paróquia de Santa Maria de Pinheiro, inscrita no julgado de Lafões, remontam às Inquirições de 1258, mas a realidade é que a sua existência parece ser bastante mais remota. A igreja actual resulta das várias campanhas de obras de que foi objecto, no decorrer do século XVIII, e da reconstrução ocorrida em 1827, data que surge gravada da fachada principal.

A igreja destaca-se pela escadaria que a antecede, delimitada por balaustrada na zona do patamar. Um cruzeiro marca o início da mesma, ainda no nível térreo. A fachada é rematada por um tímpano recortado, apresentando um arco abatido de acesso à galilé, a que se sobrepõe duas janelas de moldura recortada – uma rectangular e a outra oval -, sendo a primeira ladeada por nichos com as imagens de São Francisco e São Pedro de Alcântara.

O edifício foi construido entre 1881 e  1886, conforme projeto do engenheiro António Ferreira de Araújo e Silva.

Teve uma ligação profunda à Rainha D. Amelia (1894, 1895; 1896, 1898)

A passagem da Rainha em 1895 leva o edifício a chamar-se Termas da Rainha D. Amélia;

 Em 2006  o balneário foi o primeiro no país a ser premiado com um certificado de qualidade e ambiente.

Construída na sólida pedra granítica da região, a Igreja Matriz de Vouzela apresenta uma torre sineira separada do corpo da igreja, obra situada na zona fronteira e realizada no século XVII.
A sua fachada é muito interessante, constituída por um sóbrio portal ogival, sobrepujado por uma singela e elegante rosácea quadrifoliada. Lateralmente rasga-se uma pequena porta desenhando um arco gótico ogival e também encimada por uma rosácea.

A fachada voltada a poente tem uma inscrição que nos indica que esta atual igreja foi edificada no lugar da velha e arruinada que ali existia. Na dita inscrição, a data de 1721 deve referir-se ao ano em que se ergueu aquela parede frontal. Consta que uma grande parte do povo da freguesia, aquando da reconstrução, pretendia que a igreja fosse erguida a Sul de Mourel, por ficar mais centralizada. Consta também que a isso se opôs sempre o abade Correia de Bulhões, levando por diante a sua opinião.

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